Podemos fazer e viver mais

Acho que agora sei o que são os "Abraços Intermináveis"

Geralmente gosto de escrever às sextas-feiras, ou melhor, gosto de escrever todos os dias. Só quando estou muito cansado ou um pouco pra baixo que espero um pouco para poder escrever. Ontem foi um dia corrido, um dia cheio de tarefas, mas todas foram feitas com muito entusiasmo. Primeiro uma reunião com o contador e advogado da empresa, na seqüência fui ao salão da minha amiga para revê-la e fazer as unhas. Colocamos o papo em dias para depois  seguir para a empresa. 

Organizei umas coisas, deleguei outras e “preparei o terreno” para aquela que seria umas das melhores atitudes dos últimos tempos. Um AMIGO MUITO ESPECIAL fez o convite para que eu participasse da campanha para ajudar a Casa do Sol Nascente, uma instituição que abriga crianças portadoras do vírus HIV. Não só disse sim, como conclamei todo mundo na empresa onde trabalho e os amigos mais próximos para ajudarem. As doações deveriam ser exclusivamente de Mucilon de Arroz e Maizena. Pedi permissão a diretoria, enviei e-mail para todos e fiz um corpo-a-corpo com alguns setores. Arrecadamos três caixas de produtos nesta primeira investida e teríamos que levar na instituição. A doação dos amigos quem ficou responsável por colher foi um outro amigo

Uma amiga, que se torna nais próxima a cada dia, ficou a disposição para ir comigo fazer a entrega. Ao chegarmos ficamos espantados com a energia positiva que tem aquele lugar. Uma casa bem arrumada, com voluntárias e funcionárias felizes por estarem fazendo algo de importante para aquelas crianças. Era afeto demais. Era muito beijo, muitos “tio” pra cá, “tio” pra lá e uma constatação: A gente deve fazer mais e mais. A corrente do bem deve ficar mais forte. Os amigos têm que se envolver e levar amor aquelas crianças que possuem o mesmo sentimento como “moeda de troca”.  

A gente ainda pode fazer mais, muito mais.

  

Saí energizado. Saí me sentido mais humano, mais gente. Saí com vontade de voltar o mais rápido possível.  Saí dali, daquele ambiente afetuoso, apesar da realidade daquelas crianças, cheio de certezas. Não consigo descrever muito o que senti. Saí beijado, abraçado e acariciado pela vida. Era como se o novo tivesse nascido. Prefiro não descrever e guardar comigo.  Recebi os Abraços Intermináveis que estava desejando e não sabia como viriam.

No caminho a vontade de ir pro Show do Monobloco e do Moinho e no coração a sensação de plenitude. Desisti de ir ao show e resolvi ir pra aula. Parada em casa. Um banho e uma carona cheia de conversas amenas com a esta amiga, que se mostrou muito solidária e conquistou ainda mais a minha admiração. Depois da aula, um barizinho com os amigos, a troca da experiência que acabara de vivenciar e a promessa de uma campanha para o dia das crianças. 

Viver tem sido bom. Apesar das incertezas emocionais, abraçar uma criança com uma realidade tão distinta me fez querer esvaziar meu armário de angústias e passar o que temos de melhor: A certeza de que o AMOR é capaz de amenizar qualquer dor.

 Estou bem. Estou ótimo. 

E hoje é sábado:  Tem festinha americana da casa de uns amigos, minha mãe voltou de viagem e a vida volta ao normal. Ter a mãe perto é bom demais. Ter amigos é bom demais e ter AMOR dentro de nós é melhor ainda, não é? 

P.S.: Quem quiser ajudar a CASA DO SOL NASCENTE (localizada no CEU – Condomínio Espiritual Uirapuru  próximo ao Castelão) basta entrar em contato e agendar uma visita (85) 3469-4437.

Um comentário sobre “Podemos fazer e viver mais

  1. Estar com crianças é sempre assim, elas acrescentam algo que muita gente deixa de lado: “o beijo e o abraço” como prêmios de uma companhia bem-vinda. O sorriso vem no modo automático, né? rss Depois que passei a trabalhar com crianças, notei o quanto é bom compartilharmos estes gestos.

    Abraço.

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