É preciso Mudar!

Assistindo uma entrevista que a cantora  Carla Visi concedeu para uma rádio, uma frase dela chamou minha atenção, ela disse “Quando eu chego em uma cidade pra cantar e vejo toda a cidade esburacada, mal cuidada, eu fico CONSTRANGIDA em fazer a festa. Por isso que a gente faz menos sucesso (midiático)!Mas, eu não abro mão de ter PRINCÍPIOS”. Com isso um filme passou em minha cabeça e fiquei lembrando do quanto alimentei-me com o pão e diverti-me com o circo oferecido nas cidades onde já passei.

De uns tempos para cá isso tem me incomodado bastante. Comecei a buscar o desenvolvimento de uma consciência crítica em relação à fatos que impactam diretamente no meio onde vivo. Essa mudança, esse despertar é individual e gradativo. Ele tem que partir de cada um. O fato de hoje eu não querer repetir o que fazia no passado não apaga o fato de eu já ter sido conivente, mesmo que inconscientemente, com o que continua ser ofertado e praticado hoje. Ele é apenas um passo para que eu comece a fazer a diferente.É a busca pela mudança que nos faz dar o primeiro passo rumo a novos caminhos.

Ao compartilhar o desejo de mudança, de uma nova definição de rota, com um amigo ele (ironicamente) disse que eu estava buscando isso velho demais. Na hora eu pensei: Posso ser irônico também e rebater na mesma linguagem ou posso apenas ignorar e seguir em frente. Isso é uma mudança. Ela começa nas pequenas coisas do cotidiano. Não importa se eu, agora com quase 39 anos, estou despertando esse desejo de mudança, de dar novos rumos para a minha vida. Que bom que esse despertar chegou. Muitos morrem sem conhecer o processo de mudança.

Concluo, ainda, que essa mudança não depende de idade. Ela depende mesmo do que eu desejo para minha vida, de onde quero chegar, do exemplo que eu quero passar, de quais e quantas pessoas eu posso impactar, do estilo de vida que quero levar, do objetivo que preciso traçar. Mudar dói. Mudar causa medo em si mesmo, a descrença alheia, o escárnio público, o deboche, a auto-sabotagem, a desconfiança.

Mas, não podemos deixar de tentar nem que seja aos poucos. Passo-a-passo numa uma luta diária contra tudo aquilo que você era (e ainda é), mas que quer deixar de ser.

Para mudar é preciso acordar!

Uns tem “fome”, enquanto outros alimentam.

vergonha

Depois de ouvir uma jornalista que eu gosto demais falar sobre nossos posicionamentos na vida, cheguei à conclusão do que tem levado tantas pessoas, com pensamentos conservadores e radicais ao poder. Acredito que, geralmente nós os seres humanos, temos vergonha de assumir publicamente nossas convicções por medo de represálias. Não assumimos nossos erros em primeira pessoa, mas sempre acusamos em segunda. Essas pessoas que estão por aí com discursos raivosos, separatistas, estão porque silenciosamente (nas urnas) quem os escolhe demonstram suas verdadeiras convicções, aquilo que são de verdade.

É mais ou menos como aquele seu amigo que diz não ter preconceito em relação à gays, mas “Deus me livre de ter um filho assim”. Aquele que diz que não tem preconceito com negros, mas faz aquelas velhas e burras piadinhas que conhecemos bem, disfarçando seu preconceito com humor. É ridículo? É imbecil? É! Mas, tem gente que ainda hoje fala esse tipo de coisa.  São pessoas que se acham superior pela classe social, que se sentem incomodadas e olham torto por ver alguém de short jeans e chinelo pegar o mesmo avião que você. Afinal, na sua época só os mais afortunados poderiam ter o prazer de desfrutar de uma viagem aérea.

Durante alguns anos eu apoiei candidatos que eram contra benefícios sociais concedidos à camada mais pobre da população, por achar que o caminho não era esse. Durante anos fui BURRO (confesso)! Vai falar pra quem tá com fome que ele precisa se profissionalizar pra poder trabalhar. Vai dizer a quem não tem dinheiro pra pagar uma condução diária que ele tem que estudar muito pra passar numa universidade ou conseguir uma boa vaga no mercado de trabalho. Vai dizer a quem não pode pagar um aluguel, que vive a sensação do despejo, que o direito de um tinha que ser o mesmo do outro.  Quando a ficha caiu (demorou mais caiu), percebi que o mundo eram bem maior que minhas percepções. Mudei. Infelizmente muita gente ainda não percebeu isso.

É preciso parar de fantasiar. É preciso olhar o mundo com o filtro da realidade e não do Instagram ou do Facebook, onde tudo é lindo e maravilhoso.  É preciso saber que negros ainda são inferiorizados, que o pobre é discriminado em qualquer local que esteja e percebam sua classe social, que o gay é atacado por não ter uma sexualidade igual ao de seu agressor e que precisa sim de um proteção diferenciada, que camadas da população são marginalizadas contra sua própria vontade, que a educação é um privilégio de poucos etc. É preciso sair da letargia mental.

O mundo precisa de consciência urgentemente. NÓS PRECISAMOS! É a certeza que tenho. A outra CERTEZA é que não precisamos de Trumps, Temer, Bolsonaros ou quaisquer outras pessoas que propaguem ainda mais discursos de ódio e segregação para que uma mudança aconteça. Não precisamos de quem alimenta essa fome preconceituosa das pessoas. Não precisamos de pessoas que acordem esse monstro adormecido em muitos.  Precisamos, sim, de pessoas que tragam uma reflexão, que agreguem, que tenham discursos positivos de acolhimento e proteção.

Vai ser difícil continuar acreditando que sairemos dessa, mas eu não vou desistir de tentar fazer minha parte. Pelo menos a validação de suas idiotices, eles não terão.

Fabiano Brilhante, 09/11/2016, dia que a maior potência mundial cometeu um grande “suicídio” político e social.

Eu já cometi as mesmas bobagens…

fortaleza

Crédito da Foto: @goleada_info / Twitter

Não lembro bem o ano, mas isso pouco importa diante do que aconteceu. Sei que faz muito tempo.  Eu costumava debochar muito quando o time adversário, ao que eu torcia, perdia. Eu me animava só com a possibilidade de enviar aquelas piadas infinitas que todo mundo repassa quando isso acontece.

O problema é que numa dessas vezes, uma amiga estava visivelmente chateada por o seu time de coração ter perdido mais um jogo e eu fui nas suas redes sociais tripudiar de sua derrota. Ela, com todo direito, não gostou nem um pouco e tratou de deixar isso claro nos comentários.

Percebi, tempos depois, que não conseguia mais visualizar suas atualizações, até que veio a constatação de que eu havia sido bloqueado. Perdi meu tempo, gastei energia com uma bobagem e ainda perdi uma amiga, uma amiga que eu adorava. Ela era divertida (como ainda é), estava em todas as festas que eu estava, era sempre uma alegria imensa quando nos encontrávamos. Pior foi perceber em um destes momentos de festa que aquele meu comentário (a meu ver tão “sadio” e parte do “espírito” esportivo) havia criado um abismo gigantesco na nossa relação. Foi terrível receber aquele olhar de indiferença de uma pessoa que eu tanto gostava. Lembro que, muito tempo depois, resolvi pedir desculpas, mas já era tarde demais.

Daí fiquei pensando: Meu time não estava jogando, eu não ganhei jogo algum então porque minha felicidade naquele momento? Será que o motivo de minha felicidade era essa superioridade invisível que eu sentia por ver alguém sentir-se derrotado?  Eu fiz inúmeros questionamentos e percebi que para ser feliz eu não precisava debochar da tristeza, tão pouco, invalidar o momento de angústia de alguém. Eu não precisava desvalorizar algo para sentir o valor do que eu gosto, torço ou aprecio.

Foi uma lição imensa. Desde esse episódio eu parei de brincar com meus amigos quando seus times perdiam ou estavam em situação desconfortáveis na tabela de seus campeonatos. Às vezes, até vem aquela vontade de fazer uma piada vez ou outra, mas aí o alerta sonoro e estridente da sensatez me faz questionar se  realmente vale a pena. Opto por não fazer.

A lição foi em vários campos: Na música, política, religião, dentre outros. Eu passei a olhar apenas para aquilo que eu tinha interesse real. A partir disso tudo, usando um termo que li no Facebook de um amiga, eu também não lembro do dia que eu tenha perdido meu tempo de ter ido a qualquer rede social ou ferramenta de comunicação praticar tal ação. Acho que entrei na cota do bom senso definitivamente,  no que diz respeito a isso.

Fala-se muito em espírito esportivo, mas pouco se pratica. Porque não há espirito esportivo maior que assumir uma derrota com dignidade, encarar com orgulho aquilo que uma torcida unida é capaz de fazer e respeitar seus adversários acima de tudo. Em campeonatos não há muitas opções além de ganhar ou perder. Não se escolhe o lado que se vai estar ao final dele. Mas, independentemente de qualquer coisa, devemos ter bom senso para saber comemorar ou saber lidar com a derrota.  Acho que aprendi a lição. Pelo menos nesse ponto acho que deixei de ser um idiota.

É isso! ST!

Uma novela, uma lição e uma mudança de pensamento.

sintropico

Vivemos inserido num mundo onde somos induzidos a um consumo desenfreado de tudo. A todo tempo somos levados a comprar mais, usar mais, possuir mais e muitas vezes não nos damos conta que essa atitude compulsiva está gerando a escassez dos nossos recursos naturais.

Não nos damos conta, também, que estamos alimentado uma agro indústria que não liga para nossa terra, para nossos recursos. Eles querem apenas extrair para alimentar esse ciclo de consumo.

Assistindo a novela da Rede Globo ‘Velho Chico’, uma obra-prima de nossa teledramaturgia e que convida o telespectador á conectar-se com assuntos ligados à natureza e do cuidado que devemos ter com nossas riquezas naturais, vi que ainda existem pessoas preocupadas em salvar o que nos resta e dar sustentabilidade ao nosso meio ambiente.

Um dos temas levantados na novela das 21h é a Agricultura Sintrópica, termo até então desconhecido por mim, e que tem como um dos princípios fazer a agrofloresta alimentar-se dela mesma e não apenas ter a função de fornecer recursos para nós.

Por conta disso hoje cheguei a este vídeo que mostra a Agricultura Sintrópica na prática e que pode abrir nossas mentes, se não para tratar da terra, porque estamos “longe” dela, mas que nos leva a reflexão para mudar nosso comportamento em relação ao mundo em que vivemos, o que consumimos e como podemos fazer nossa parte mesmo que indiretamente.

O vídeo é MARAVILHOSO.
Recomendo!

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR

Dia da Poesia

14/03 – Dia da Poesia

Não lembrava que hoje era Dia da Poesia, mas achei esse post do meu blog casualmente no Google. O texto é de 2010, mas ainda penso muito do que escrevi nele.

::: O Que Deve Ser Dito :::

Dei uma rápida conferida no Twitter hoje e verifiquei uma tag curiosa nos TTbr´s: #DiadaPoesia. Fui pesquisar rapidamente e vi que hoje, 14 de março, é realmente dia da poesia. Segundo o site Brasil Escola, a data é homenagem ao nascimento de um dos maiores poetas do Brasil, o baiano Castro Alves. Quem nunca ouviu falar no famoso poema Navio Negreiro, onde era retratado com detalhes o sofrimentos dos negros quando trazidos da Africa?

Castro Alves usou a poesia para retratar algo triste. Muitas pessoas vem a poesia apenas como uma expressão do belo e não é. Poesia é uma expressão da arte e a arte não tem sentimento definido. A cantora Carla Visi, em seu segundo disco solo, gravou uma canção intitulada de “Tu Encotrarás” que até hoje mexe muito comigo. Na canção ela entoa como num canto triste a seguinte frase: “Existem…

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Apenas AGRADECER!

Agradecer

É o verbo que mais tenho conjugado nos últimos tempos.

Agradecer pela força enviada por Deus, pelas portas que foram abertas,  oportunidades que apareceram,  os amigos que mostraram-se fiéis e que vale a pena SIM lutar uns pelos outros,  por manter-me fiel às coisas e aos ideais que acredito,  pelas lições e crescimento espiritual,  pela saúde da minha mãe,  pelo amadurecimento emocional que venho ganhando a cada dia e pelos dias que se fazem novo a cada raiar do Sol. 

A semana é nova.  E o verbo do dia , da semana e do ano é AGRADECER! Afinal,  pedir é lançar pro universo,  fazer por onde acontecer é nossa OBRIGAÇÃO e RECEBER é dádiva divina.

Mas,  O importante mesmo é AGRADECER. 

Que todos tenhamos uma excelente semana. Semana de Natal,  de confraternização e troca de presente. Mas, antes de tudo,  de troca de afeto, perdão e compreensão e como já disse demais,  de AGRADECER! 

Ainda dá tempo de MUDAR

                         

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Ainda faltam 15 dias para o final de 2015,  ano que mais aprendi. Ano de rupturas,  afastamentos,  perdas,  lições e ensinamentos.  Certamente um dos anos mais difíceis que já vivi. Por um momento eu lamentei,  desejei coisas ruins,  adoeci silenciosamente e abri as portas para pensamentos negativos.

Daí começaram a vir algumas lições,  aprendizagens,  a vontade de acertar de novo,  de tentar de novo e de crescer de novo. Alguns afastamentos foram necessários, algumas aproximações essenciais,  quebra de paradigmas fundamentais e a certeza que saber RECOMEÇAR é minha maior característica.

 Aprendi a entender meu corpo, minha mente e minha alma.  Aprendi a pedi ajuda. Entendi que não posso ter controle sobre tudo. Aprendi, talvez a mais importante das lições, que caminhar sem Deus é caminhar sem direção, atirar sem alvo. Aprendi a olhar o outro da mesma forma que gosto que olhem pra mim,  com IMPARCIALIDADE. 

Estou aprendendo que julgar em demasia é cometer dois assassinatos (O seu e de uma relação), que relações vem e vão,  que cobrar do outro é perda de tempo e gasto desnecessário de energia, que sorrir alivia a alma e liberar PERDÃO a liberta,  que poluir a alma é poluir tudo que está a sua volta, que discurso e prática tem que andar juntos de mãozinhas dadas, que ter PLENA CONVICÇÃO é melhor que esperar (porque quem tem plena convicção não espera,  faz acontecer), que a fidelidade começa em você e depois estende-se aos demais e que VIVER é uma arte e só entende esta ARTE quem ainda não perdeu a sensibilidade. 

 Está sendo momento de REORGANIZAÇÃO. Momento de RECOLOCAÇÃO. Claro que tenho minhas fraquezas, medos, angústias, insatisfações momentâneas, mas nada disso é maior que minha vontade de ACERTAR. De fazer diferente, de cair, levantar e seguir em frente.

Que venha 2016,  ano em que novas portas serão abertas, novas oportunidades serão aproveitadas e bradarei forte e com gratidão para o universo que EU VENCI! Às vezes é preciso MUDAR tudo de lugar, sacudir o tabuleiro,  comprar peças novas e avançar várias casas no jogo da vida.

Não sei dizer sim , quando quero dizer não.

Não vou dizer que admiro quem nasceu político, não estou falando em relação ao ato de governar ou algo do tipo. Político no sentindo daquele tipo que faz tudo pra conseguir o que quer, nem que pra isso tenha que ir contra alguns valores básicos. Sabe aquele que sorri sem vontade, aperta a mão do outro não por educação, mas por obrigação, etc. Não admiro. Ponto final. Dizer que sinto atração por seres assim, seria uma inverdade monstruosa a qual eu não gostaria de conviver.

Hoje confessei a um dos diretores da empresa onde trabalho que, se eu soubesse ser político já teria conquistado o que o mundo julga necessário para ser condecorado com uma medalha de “pessoa que deu certo na vida”. Mas,  eu não sou e nem quero ser. Ele até que elogiou minha postura e isso foi muito bom. Porém, a maioria prefere a condenação imediata. mas, se o preço a pagar for continuar matando alguns leões por dia pra jantar a noite, assim o farei.  Claro que ainda não cheguei neste nível, mas se chegar o farei com muita dignidade.

Não sei dissimular, é algo que está dentro de mim. Não sei fingir emoções. A escola da vida, aquela que me ensinou muito a custa de muitas lágrimas, deixou uma lição enorme que é preciso ser muito autêntico e defender sempre essa autenticidade para não perder sua essência.

Claro que, dentro de alguns contextos, temos que segurar um pouco o impulso, até para não sair machucado das armadilhas que a vida nos apresenta. Mas, ceder demais, deixar que o outro ou a conveniência te influenciem a ponto de você fazer aquilo que não quer. Isso não. Não consigo. Nem quero tentar. Levantar uma bandeira e segurá-la é uma tarefa árdua que requer esforço.

Não quero e nem nunca vou querer que gostem de mim apenas porque eu sou o cara que diz aquilo que pensa. O que penso é o conjunto de referências que adquiri ao longo da jornada.  Quero, ou melhor, exijo que respeitem minhas decisões, opiniões e que sejam honestas comigo como sou com elas. Isso não é pedir muito. Só não estou a fim de ficar me justificando. Apesar de que o justo (sempre) por si justifica-se.

Se irei caminhar rumo a um precipício? Não sei. Se serei eternamente julgado? Não sei. Se serei preterido pela minha postura honesta e transparente com os outras? Não sei. Espero que não. Torço para que um dia as pessoas aprendam a ver a sinceridade do outro, aquela que vem com respeito á diversidade de opiniões, com olhos menos inquisidores.

Fotos, selfies, lembranças e afins

Aos seis anos de idade. #DiretoDoTúnelDoTempo

Aos seis anos de idade. #DiretoDoTúnelDoTempo

Tem um período da minha vida, uma espécie de buraco negro, do qual eu não tenho registro algum. Detestava minha imagem. Magro, esquisito, desengonçado, esquecível. Ainda bem que eu não gostava de fotografias naquele momento. Imaginem registrar, revelar e guardar aquela imagem para todo o sempre. Prefiro nem pensar.

O tempo passou e de horroroso fisicamente passei a ser um sujeito aceitável (Pelo menos para mim – Que fique bem claro). As formas magras tomaram corpo, as calças xadrez deram espaço a um visual mais normal.  O visual Netinho-Oh, Mila ficava no passado. E, assim, passei a registrar meus momentos. Eram muitas fotos. Era tanta foto a ponto de em uma festa, eu fazer mais de cem cliques. Estava viciado. Todo ano queria comprar uma máquina digital diferente. Não havia saída de casa, sem um clique para postar nas redes sociais da época.

Quando criança, até os oito anos de idade que era quando a vida não havia deixado de sorrir totalmente para mim, eu também gostava de fotos. Tinha um álbum lindo. Digno de um bebê Johnson. SQN. No registro de infância, tinha até a famosa primeira mecha de cabelo. Eu mostrava pra todo mundo orgulhoso aquele álbum. Levava pra escola, pro grupo de escoteiro, pro final de semana na casa de amigos. Mas, aí de uma forma estranha o álbum sumiu da minha casa. Tenho duas teorias conspiratórias para o fato. Mas, deixarei pra outro momento. Melhor esquecer. Crime Prescrito. O álbum “Evaporou”. Pronto. Deixou um trauma. Passei a sentir faltas daqueles registros que eu não tinha na memória.  A sorte que minha família encontrou umas fotos minha quando bebê e deu-me de presente (abaixo uma delas). Quatro fotos que salvaram à memória daquilo que fui.

A esquerda o blogueiro que vos escreve. A direita meu irmão que Deus levou para junto de si em 1985.

A esquerda o blogueiro que vos escreve. A direita meu irmão que Deus levou para junto de si em 1985.

Daí veio a era digital. Fotos nos celulares.  Vídeos, ou seja, fotos com áudio e movimento. Uau. Incrível. Impressões em alta definição. Filtros, photoshop. Passamos a ser editores de nós mesmo.  Selfies quase perfeitos, não fosse a falta de beleza do personagem principal.   A máquina foi aposentada e, até onde lembro, uma delas foi banida na última faxina geral. Fotos nos celulares, vídeo-book, vídeo no Youtube…a vida parecia perfeita. Não! Faltava incluir itens básicos de sobrevivência como Backups e salvamento automático nas nuvens. Ok! Backup eu sempre faço, mas com um atraso incrível de meses em relação ao registro original. Daí vem os riscos, como neste último. Assalto. Levaram o celular e com ele quatro meses de fotos: Carnaval 2015, viagem, festinhas com os amigos, screeshots importantes. O choro é livre.

Senti-me roubado mais uma vez. Lá se vão memórias que poderiam ter sido guardadas ou mesmo impressas no momento certo. Mas, por conta da procrastinação nossa de cada dia, não o fiz e com isso vou tentandoguardar aqueles momentos dentro de um HD que, pelo menos por enquanto tem memória suficiente para arquivá-las, uma “mídia” pessoal e intransferível chamada LEMBRANÇA.

Cansei de Ser Solteiro

Como recordar é viver, acabei vendo que este post é um dos mais acessados no Blog. Mas, e o pior de tudo? É que passaram cinco anjos e nada mudou. Meu status continua o mesmo: Solteiro (e a procura) Posso chorar? Claro que não. Vamos rir pra ver se atrai coisa boa.

::: O Que Deve Ser Dito :::

Cansei de ser solteiro. É um fato consumado. Mas juro que não entendo as pessoas que estão por aí dizendo estar ávidas por uma relação séria. Estou cercado por pessoas que estão buscando o amor desesperadamente.  Se há a busca porque não há o encontro? Alguém consegue responder?

 Como falei muitas pessoas estão numa busca implacável por alguém para dividir os momentos especiais e um pouco da rotina. Eu também busco, claro. Hoje em dia bem menos que no passado. Hoje o que eu quero é organizar minha vida a qual eu demorei muito tempo para por em ordem. Quero projetar meu futuro financeiro e profissional. Quero muita coisa que talvez uma pessoa errada, neste momento, iria me tirar um pouco dos meus planos. Se a pessoa, que eu julgar ser certa, vier naturalmente eu  aceitarei, lógico. Se não vier vou entender e continuar seguindo meu caminho.  Prefiro estar…

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