Primeiro de Julho. Primeiro dia do início do último semestre do ano. Julho lembra férias, que lembra música, que lembra viagens, alegria e tantas coisas tão bacanas que somente quem é agraciado com este período de total descanso é que sabe do que estou falando.
Quando criança minhas férias eram motivo de alegria total. Eu ficava contando os dias para viajar pro interior da minha mãe. Lá encontraria minha avó, alguns tios e tias e minhas primas, que tinha (e ainda tenho) como irmãs. Subir em árvores, comer fruta direto do “pé”, andar pelo sítio, ir comer doce de leite na venda da tia-avó, correr na pracinha da igreja matriz, visitar os amigos para poder brincar na rua. Eram momentos de liberdade plena, onde os noticiários, a pressão profissional e as grandes tragédias naturais pouco importavam. O apogeu da peraltice infantil.
Quando adolescente as férias já não tinham tanto sentido. O dinheiro para as viagens estavam escassos e a única vantagem era poder conferir todos os programas de televisão que eu mais gostava. No máximo uma ida ao cinema durante os trinta dias de “folga” da escola. Livros eram totalmente esquecidos por um mês inteiro.
Já na fase adulta as férias passaram a ter apenas o sentido utópico. Além de caírem sempre em períodos tidos como “nada a ver” no calendário, ainda havia um agravante: A falta total de dinheiro. Eram alguns dias, muitas vezes, querendo que eles não acabassem para não voltar a rotina chata e estressante do mundo empresarial. Dias de descanso, que mesmo com algumas intervenções da empresa, pelo menos eu podia colocar o papo com alguns amigos em dia.
As últimas férias que aproveitei de verdade foi em 2009 quando reservei quinze dias para ir á Recife, encontrar minhas primas, ir à boate que mais gosto no nordeste inteiro, e depois, curtir cinco dias maravilhosos em Maceió. Terra encantadora e por qual eu sou apaixonado. Terra de amigos que me fazem bem. Terra onde as belezas naturais retratam nada mais que a beleza de seu povo. Foram dias especiais. Únicos. Dias que não sairão da minha mente nunca mais.
E agora estamos em julho novamente, e eu, iniciando em uma nova empresa, nem sei quando poderei curtir esse “bem precioso” novamente. Porém, enquanto este dia não chega vou me abastecendo com as boas lembranças, de um tempo que vivi e com a boa energia dos dias em que estou vivendo e com as expectativas das férias que um dia virão…
Portanto, quem está de férias..Só um recado:
APROVEITEM POR MIM, ok !!!!